domingo, 24 de janeiro de 2010
Refexões sobre um fim de semana no Futebol local
Passo a tempo a repetir isto : este espaço é um "diário pessoal" que partilho, de forma aberta. Não é um Jornal.
Neste sábado e domingo, vivendo um momento de solidão pessoal (previsto), episódios de alguma desilusão (que não de insucesso) profissional e de muito desencanto desencanto político - partidário, resolvi fazer algo que, reconheço, há muito, devia ter feito, pois é isso que tem a ver com o meu modo de estar em sociedade : fui ver todos os jogos de Futebol do "Marco 09" disponíveis. Vi, no sábado, no escalão "Escolas", Marco 09/Carvalhosa; no domingo, de manhã, em "Juvenis", Marco 09/ Baião e, á tarde, em Séniores, Marco 09 / Raimonda.
Recordei algo que foi, quando trabalhei, nos Açores, o meu modo de estar entre 1990 e 1993 : fazer do ir ao futebol amador, de todas as camadas, um modo de, anónimamente, estar com as pessoas e conhecer melhor o modo como o "povo em movimento" funciona.
Para além disso, passei a saber que existe, nos juvenis, um excelente guarda-redes chamado Ambrósio, um Moreira que me lembrou o Humberto Coelho quando júnior (tenho idade para me lembrar dele com essa idade), pela sua segurança e autoridade; que, nas "escolas", há um aguerrido extremo chamado Pinho, sem esquecer outros.
Igualmente recordei os meus tempos de dirigente desportivo, no "ARRUDENSE", entre 1982 e 1987 e, depois, entre 1989 e 1990. O que significava trabalhar com atletas muito jovens, alguns dos quais meus alunos, ganhar os pais para a participação e colaboração, consolá-los nas derrotas, tentar amenizar os castigos dos "cartões", mas sobretudo, fazer com que, através do "Clube" da sua terra, se identificassem com ela e sentissem que ela os acarinhava. 25 anos depois, muitos são dirigentes desse Clube. Algo ficou, afinal.
Senti um prazer enorme ao estar no "Campo sintético", nas manhãs de sábado e domingo, e, de tarde, no "Municipal". Vi pessoas que conheço, dos cafés, inclusive, casais já com alguma idade, na bancada ou em pé, ou mesmo pais e avós com os filhos ou netos.
Isto significa algo. Significa muito.
Quer dizer que o Marco tem muito futuro, na sua sociedade civil, sobretudo.
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Apesar de não nos conhecer-nos, foi com muito prazer que o vi a acompanhar os nossos jovens e depois no estádio municipal, aproveito para lhe dizer que todos somos poucos para um melhor desporto para a nossa terra.
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