segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fernando Nobre, um Presidente da República possível ?


O cargo de Presidente da República é pessoal, ou, como alguns dizem, "unipessoal". Logo, algo a que qualquer cidadão, com condições para tal (número de subscritores de candidatura, etc), pode aspirar.
O Doutor Fernando Nobre é, por mérito, digno de querer ser Presidente de todos nós. É um exemplo de abenegação, de solidariedade e de, até, prejuízo profissional (logo, económico), em nome da luta contra a pobreza.
Na minha opinião (que é minha...), o Doutor Fernando Nobre seria um excelente Presidente, num quadro constitucional que não é o nosso. Ou seja, onde o Presidente é quase um "Rei", um "símbolo", e não um interventor político.
É isso que é preciso distinguir, também.
O próximo combate presidencial, em Portugal, tem de ser clarificador e de ruptura, entre a "direita" (Cavaco Silva) e a "esquerda" (Manuel Alegre), para um definitivo arrumar da clarificação das políticas e medidas de política, em Portugal.
Só porque estamos neste período de "fractura" é que o unanimismo (onde cabe gente de todas as àreas políticas, mas, também, de todas as "corpações" sociais) do Doutor Fernando Nobre pode ser pouco útil. Porque não ajuda a clarificar nem obrigará, finalmente (e isso tarda), o aparelho de Estado a tomar opções políticas entre a "diireita" (o promado do indivíduo e do lucro) e a "esquerda" (o primado da cidadania e do social).
O "coração" até me poderia dizer para votar nele. A "razão" faz-me escolher Manuel Alegre (em quem não votei nas últimas Presidenciais).
E, já agora, defender isso, numa reunião partidária, dá motivo, uma vez mais, no blog oficioso da "entourage" de Artur Melo, ainda Presidennte da Concelhia do PS local , a juízos (uma vez mais) sobre as pessoas e seus interreses.Como se todos se movessem por tal e criassem "sindicatos" e Blogs para o efeito.
Como dizia Gil Vicente, "É fartar a vilanagem...; haja quem pegue num lodão !" (para quem diz que a minha escrita é difícil, aqui fica mais algo para, pedagógicamente, aprender).

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